Desabafo de um bom marido‏

janeiro 16, 2009 às 12:03 am | Publicado em Textos | Deixe um comentário

À todos os maridos dedicados
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DESABAFO DE UM BOM MARIDOhom

Luís Fernando Veríssimo

Minha esposa e eu sempre andamos de mãos dadas. Se eu soltar, ela vai às compras.

Ela tem um liquidificador elétrico, uma torradeira elétrica, e uma
máquina de fazer pão elétrica.
Então ela disse: ‘Nós temos muitos aparelhos, mas  não temos lugar pra sentar’.
Daí, comprei pra ela uma cadeira elétrica.

Eu me casei com a ‘Sra. Certa’. Só não sabia que o primeiro nome dela
era ‘Sempre’.

Já faz 18 meses que não falo com minha esposa. É que não gosto de interrompê-la.
Mas tenho que admitir, a nossa última briga foi  culpa minha.
Ela perguntou: ‘O que tem na TV?’ E eu disse  ‘Poeira’.

No começo Deus criou o mundo e descansou.
Então, Ele criou o homem e descansou.
Depois, criou a mulher.
Desde então, nem Deus,nem o homem, nem o Mundo tiveram mais descanso.

Quando o nosso cortador de grama quebrou, minha  mulher ficava sempre
me dando a entender que eu deveria consertá-lo. Mas eu sempre acabava
tendo outra coisa para cuidar antes, o caminhão, o carro, a pesca,
sempre alguma coisa mais importante para mim.
Finalmente ela pensou num jeito esperto de me convencer.
Certo dia, ao chegar em casa, encontrei-a sentada na grama alta,
ocupada em podá-la com uma tesourinha de costura. Eu olhei em silêncio
por um tempo, me emocionei bastante e depois entrei em casa.
Em alguns minutos eu voltei com uma escova de dentes e lhe entreguei.
‘- Quando você terminar de cortar a grama,’ eu disse, ‘você pode
também varrer a calçada.’
Depois disso não me lembro de mais nada.
Os médicos dizem que eu voltarei a andar, mas mancarei pelo resto da vida’.

‘O casamento é uma relação entre duas pessoas na qual uma está sempre certa
e a outra é o marido….’

5 dicas para mudar o mundo…ou sua cidade!

outubro 28, 2008 às 2:56 pm | Publicado em Textos | Deixe um comentário
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  • Seja caridoso
  • Recicle
  • Plante árvores
  • Tenha um filho e eduque-o
  • E o mais importante de todos… Nunca, mas nunca mesmo coloque uma porta de cemitério defronte a porta de uma igreja.

FATO: Em Pereira Barreto, interior de São Paulo, correm boatos de que a porta do cemitério da cidade foi mudada de lado justamente pelo fato da mesma estar situada defronte a porta da igreja matriz. Ai surge a pergunta que não quer calar: “e o Kiko?”

Reza a lenda (e não é uma lenda qualquer, é a lenda dos antigos profetas árabe-saxões) que o desenvolvimento da cidade se dá, mais do que qualquer um podia imaginar, mais do que uma boa administração, mais do que qualquer participação governamental, mais do que qualquer ação do governo municipal, mais do…ufa… enfim, se dá pelo simples fato de se manter a porta do cemitério o mais afastado possível da porta da igreja.

Estão percebendo?!! Era tão simples e a gente complicando.

Veja mais em: http://desciclo.pedia.ws/wiki/Pereira_Barreto

Seu Benedito

julho 12, 2008 às 11:58 pm | Publicado em Textos | Deixe um comentário

Acordado aqui, agora, tento me recordar o que aconteceu. Esse povo todo me olhando. E essa luz vermelha? E o mais engraçado é que a pouco pensei estar em outro mundo. Ou esse instante é o mundo que não é meu? E no do devaneio, eu existo?

Pelo menos lá, o que era raso, aos olhos ficaram rasos. Hum… E essa sirene, que insuportável! Hei, você de coturno, pede para alguém desligar isso! Está piorando a situação. Estou tentando decidir a qual mundo pertenço. Utilizando a razão: talvez eu tenha sido abduzido por outros seres. Isso seria um tanto peculiar. Não! Definitivamente ninguém aqui, aos meus olhos é verde. Nem saúdam uns aos outros dizendo: Waka, Waka trululu.

Já sei. Aquele que parecia raso não era verdadeiramente tão raso assim e se encaixava perfeitamente no vértice do triângulo das Bermudas. Legal, um portal para um universo paralelo, onde a teoria das 11 dimensões casa-se com a teoria da membrana perfeitamente. Vixi. Peraí! Aqui não são as Bahamas. Lá se foi mais uma chance de entender onde estou. Se não é isso nem aquilo, só pode ser o dia em que estava eu seguindo de moto (não sei quanto tempo faz)… ai… bom… eita lapso de memória. Já pedi para parar a sirene! Mas aos olhos parecia raso! Estou lembrando. Ah sim! Tinha aquele pátio de venda de carro. Tinha também um mercado falido e do outro lado da rua uma igreja. Agora sim. Tudo se encaixa. Estou vendo o lugar onde se vendia tratores. Mas não estou correndo. Aquilo, aquilo…parece raso, dá pra passar… agora se encaixa… aos olhos raso, mas no fundo, fundo. Entendi a sirene, a luz piscando, o povo em volta me olhando. Entendi. A pouco apenas participei do mundo do inconsciente. Me situei. A realidade é essa. Salve seu Benedito Jorge!

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